Espen Barth Eide, ministro norueguês do Meio Ambiente
Reprodução/UN Missions 31.10.22
Espen Barth Eide, ministro norueguês do Meio Ambiente

O ministro norueguês do Meio Ambiente, Espen Barth Eide , anunciou, nesta segunda-feira (31), que o país pretende retomar o investimento contra o desmatamento da Amazônia no Brasil após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ajuda financeira da Noruega havia sido congelada durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL).

"Em relação a Lula, nós observamos que durante a campanha ele enfatizou a preservação da floresta amazônica e a proteção dos povos indígenas da Amazônia", disse o ministro. "Por isso estamos ansiosos para entrar em contato com suas equipes, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega."

A Noruega era o principal país fornecedor de recursos para a proteção da floresta amazônica, mas suspendeu o auxílio financeiro ao Brasil em 2019, ano em que Bolsonaro assumiu a presidência.

O governo Bolsonaro foi marcado pelo aumento do desmatamento na Amazônia em 70%, um índice "escandaloso" nas palavras de Barth Eide. O norueguês disse que seu país entrou em um "confronto frontal" com Bolsonaro sobre a questão.

Segundo o ministro, R$ 2,5 bilhões (482 milhões de dólares) aguardam para serem utilizados no fundo de preservação da floresta amazônica, que voltará a ser financiado pela Noruega.

Lula, presidente entre 2003 e 2011, afirmou no domingo, após o anúncio de sua vitória no segundo turno da eleição presidencial, que o Brasil está disposto a ter um papel de vanguarda contra a mudança climática e destacou que o planeta precisa de uma "Amazônia viva".

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