Valdemar Costa Neto
( PL
) está preocupado com as brigas internas dentro do QG do presidente Jair Bolsonaro
(PL). O presidente do Partido Liberal se reuniu com as principais lideranças da campanha para lavar a roupa suja e alinhar quais os caminhos a equipe seguirá até o dia 30 de outubro, quando ocorrerão as
eleições 2022
.
O presidente do PL ficou assustado com a entrevista do ministro das Comunicações Fábio Faria na última segunda-feira (24). O genro de Silvio Santos acusou emissoras de rádios de não veicularem inserções do presidente da República. O problema que a atitude não havia sido avisada para Valdemar.
A cartada da campanha bolsonarista foi feita após uma reunião que juntou os responsáveis pela comunicação do chefe do executivo federal. O objetivo era pautar novamente a imprensa e levantar uma discussão sobre uma possível falha de rádios nordestinas sobre a veiculação das propagandas do presidente da República.
O problema que, apesar do foco estar todo no tema, Valdemar não ficou nem um pouco satisfeito de não ter sido avisado. Isto porque escutou reclamações de deputados e senadores de que a acusação pode ser vista como uma tentativa de golpe contra as eleições.
“Valdemar queria ter participado da decisão para dar seu posicionamento político e alertar seus aliados. É muito difícil ser pego de surpresa, porque quando as questões aparecem ficam difíceis de serem respondidas”, explica um dos membros do Centrão que apoia Bolsonaro.
Valdemar pediu união
O presidente do PL conversou com as principais lideranças do QG de Bolsonaro e pediu que todos os problemas fossem colocados na mesa para serem resolvidos. Uma das reclamações foi a propaganda formal do mandatário.
“Disseram que o presidente parece uma pessoa que ele não é. Valdemar rebateu, porque o presidente defende a tese que a campanha feita pelo Duda Lima o ajudou a perder um pouco da rejeição do eleitorado moderado”, conta um aliado de Valdemar Costa Neto.
Após muito bate-boca, todos os problemas foram resolvidos e um roteiro foi criado para que todos sigam até domingo. O objetivo é impedir que alas da campanha sigam caminhos diferentes e prejudiquem Bolsonaro na reta final do segundo turno.
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