Tarcísio falou sobre tiroteio em Paraisópolis na manhã de hoje, que interrompeu sua agenda na comunidade
Reprodução / CNN Brasil - 17.10.2022
Tarcísio falou sobre tiroteio em Paraisópolis na manhã de hoje, que interrompeu sua agenda na comunidade

Nesta terça-feira (18), o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) negou que houve motivação política em relação ao tiroteio que interrompeu seu evento de campanha em Paraisópolis , na Zona Sul de São Paulo. Segundo o ex-ministro da Infraestrutura, o crime organizado tentou “intimidá-lo” por conta da sua presença no local durante campanha nas eleições 2022 .

“Não é atentado, não tem nenhuma conotação política partidária. Para mim é uma questão muito inerente ao tráfico de drogas, ao crime organizado, que tem um domínio territorial, e a gente está acostumado a ver isso”, comentou Tarcísio em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

“E eles dão o recado: ‘olha, você entrou aqui e não pediu permissão. Você entrou aqui e não foi chamado, não foi convidado. A gente não sabia que você viria aqui. Não é assim que funciona’. Então houve um recado, houve uma tentativa de intimidação”, completou.

De acordo com Freitas, ele visitou uma obra social e que se assustou ao escutar os tiros. No momento do tiroteio, ele passou a acreditar que seria uma espécie de “recado” do crime organizado.

“Qual foi a leitura que eu tive: alguma coisa aqui não está combinada. De repente as pessoas não sabem que a gente está aqui. Descobriram que a gente está aqui e resolveram dar um recado”, completou.

Haddad e Tarcísio falaram por telefone

Na segunda (17), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura,  Fernando Haddad contou que ligou para Tarcísio e escutou do ex-ministro que não teve nenhuma motivação política.

"Em momentos como esse, é sempre bom ouvir as autoridades policiais. Militares e civis chegaram ao local, fizeram uma investigação preliminar, chegaram a dar entrevista e afastaram a hipótese de crime político. Eu mesmo liguei para o Tarcísio por volta das 13h, que me retornou cerca das 19h, deveria estar atribulado, e me relatou que descartava qualquer motivação política”, afirmou.

“Não ando com segurança armado e nem policial militar a paisana. Inclusive, nem me foi oferecido policial militar como segurança, como para ele [Tarcísio]. Tenho segurança, mas faço questão de não ser armado. Então, isso coloca em risco a integridade dos candidatos”, finalizou.

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