Haddad e Tarcísio vão disputam o segundo turno em SP
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Haddad e Tarcísio vão disputam o segundo turno em SP

Nesta segunda-feira (17), durante entrevista para o Roda Viva , o candidato ao governo de São PauloFernando Haddad (PT) afirmou que ligou para seu adversário, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para falar sobre o tiroteio em Paraisópolis .

Respondendo à uma pergunta de Vera Magalhães, que abriu o debate falando sobre o episódio, o candidato petista disse que conversou com o concorrente no final da tarde.

Haddad afirmou que Tarcísio descartou motivação política para o tiroteio.

"Em momentos como esse, é sempre bom ouvir as autoridades policiais. Militares e civis chegaram ao local, fizeram uma investigação preliminar, chegaram a dar entrevista e afastaram a hipótese de crime político. Eu mesmo liguei para o Tarcísio por volta das 13h, que me retornou cerca das 19h, deveria estar atribulado, e me relatou que descartava qualquer motivação política”, afirma.

Haddad continou dizendo que eventos como esse colocam em risco a vida dele também. Para o candidato, fatos assim podem culminar em novos ataques e, como anda sem segurança armada, a apreensão aumenta ainda mais.

“Não ando com segurança armado e nem policial militar a paisana. Inclusive, nem me foi oferecido policial militar como segurança, como para ele [Tarcísio]. Tenho segurança, mas faço questão de não ser armado. Então, isso coloca em risco a integridade dos candidatos”, finaliza.

Tarcísio chama tiroteio de "intimidação"

Após a agenda em Paraisópolis (SP) ter sido interrompida com tiroteio na manhã desta segunda-feira (17) , o candidato a governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse ter sofrido "intimidação" do "crime organizado" da região. De acordo com ele, no entanto, foi uma "questão territorial", sem qualquer relação com política ou com as eleições .

"Na minha opinião, foi um ato de intimidação. Foi um recado claro do crime organizado dizendo o seguinte 'vocês não são bem-vindos aqui, a gente não quer vocês aqui'. Para mim, é uma questão territorial, não tem nada a ver com uma questão política ou eleitoral, mas uma questão territorial, que acontece em favelas e comunidades do estado de São Paulo ", afirmou à imprensa.

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