Lula
(PT) e Jair Bolsonaro
(PL) disputam o segundo turno
presidencial no dia 30 de outubro e já iniciaram suas estratégias para conquistarem votos nas eleições 2022
. O ex-presidente conversará com lideranças do União Brasil para contar com o apoio da sigla. O presidente da República irá mirar São Paulo para superar o petista e ser reeleito.
Ambos também tentaram formar alianças com nomes que perderam no primeiro turno. Lula buscará os apoios de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Bolsonaro deve ter o apoio de Felipe D’Ávila (Novo) e Pastor Kelmon (PTB).
Confira abaixo as estratégias do dois candidatos:
Bolsonaro e sua estratégia
Com Tarcísio de Freitas (Republicanos) no segundo turno, o presidente da República buscará ter o máximo de apoio de prefeitos do interior e apostará no antipetismo e conservadorismo para conquistar o eleitor paulista. Na avaliação da sua equipe, vai ser o estado que definirá o vencedor do segundo turno.
Segundo articuladores do governante, há margem para que Lula cresça no Norte e Nordeste, enquanto Bolsonaro deverá crescer no Sul e Centro-Oeste. Com o provável apoio formal de Zema (Novo), o chefe do executivo federal acredita que crescerá em Minas Gerais, ficando muito próximo do petista ou até mesmo vencer.
O “pulo do gato”, como tem sido dito nos bastidores da campanha bolsonarista, está no estado de São Paulo. Na opinião do grupo, os eleitores paulistas de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) são mais conservadores e antipetistas do que de outras regiões.
A expectativa da sua equipe é vencer Lula com uma diferença de, pelo menos, 10%. Se obtiver esse resultado, além de conseguir crescer em Minas e abrir um pouco mais a distância no Rio de Janeiro, Bolsonaro tem convicção que vencerá as eleições 2022.
Uma das principais armas que Bolsonaro vai usar no segundo turno é a economia. Sua equipe identificou que houve uma melhora no poder de compra do brasileiro nas últimas semanas e a tendência que os preços nos supermercados fiquem ainda menor até o dia 30 de outubro.
Lula e sua estratégia
Lula pediu para que auxiliares conversem com Luciano Bivar para ter o apoio do União Brasil. O petista enxerga como fundamental ter a sigla ao seu lado para vencer as eleições 2022.
O antigo chefe do executivo federal gostou do desempenho de Soraya Thronicke (União Brasil) na corrida eleitoral e tem muito boa relação com lideranças do UB. Na avaliação dele, dificilmente a sigla estará no mesmo palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A maior aposta é que o UB esteja no palanque de Lula, visando já as negociações de 2023. Com a possibilidade da fusão entre PP e União Brasil, Bivar articula uma forma da futura sigla ter muito espaço para negociar com o petista.
Lula também trata como fundamental ter o apoio de Ciro Gomes ou pelo menos do PDT. O ex-presidente enxerga como importante ter mais um partido de esquerda em seu bloco. Ele não descarta a possibilidade de pedir indicações da sigla para formar seus ministérios.
Simone Tebet impressionou Lula pelo seu comportamento na campanha. Ele quer tê-la na campanha do segundo turno e, caso vença as eleições, pretende conversar com ela para tratar de ministérios.
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