Urna eletrônica
Antonio Augusto/Ascom TSE
Urna eletrônica

Agora, às 17h do horário de Brasília, os portões de todas as seções eleitorais do Brasil foram fechados. As seções foram abertas nos 27 estados da Federação, às 8h, em todo o país. Mais de 156 milhões de brasileiros estavam aptos a votar nas  eleições  deste domingo (2).

Devido às filas registradas em diversas zonas eleitorais, o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Claudio Corrêa, afirmou em entrevista coletiva que a votação pode se estender até 19h em alguns lugares. No entanto, só poderão votar depois das 17h os eleitores que entraram nos locais de votação antes desse horário.

Este ano, o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) determinou a uniformização do horário de votação em todas as regiões do Brasil. A mudança foi incluída na Resolução TSE nº 23.669. Regiões com fuso-horário diferente do da capital do país precisaram se adequar à nova medida.

Veja como vai funcionar a apuração dos votos

Após o último eleitor ter registrado seu voto, o presidente da mesa eleitoral finaliza o processo de votação e a urna imprime o BU (boletim de urna), com as seguintes informações:

  • Identificação da seção e da zona eleitoral;
  • Total de eleitores que podem votar naquela seção;
  • Total de eleitores que votaram;
  • Total de eleitores que faltaram;
  • Código de identificação da urna eletrônica;
  • Data e hora do início da votação;
  • Data e hora do encerramento da votação;
  • Votação individual para cada candidato, partido e para cada legenda partidária, agrupados por cargo;
  • Total de votos em branco e nulos;
  • Total de votos apurados por cargo;
  • Sequência de caracteres para validação do boletim de urna.

Todos esses dados que aparecem no boletim são registrados dentro da mídia de modo codificado. Após a impressão do BU, as mídias eletrônicas são extraídas pelo presidente da seção e enviadas dentro de um envelope selado para um local da zona eleitoral por um fiscal. Nesse local a mídia é aberta, e tem a sua autenticidade verificada e, então, seus dados são transmitidos por meio de uma VPN (uma espécie de túnel digital que cria uma conexão segura pela internet) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) .

Por uma questão de segurança, todos os dados contidos na Memória de Resultado continuam armazenados em um cartão de memória dentro da urna, funcionando como um tipo de backup, caso haja algum problema com o dispositivo que foi extraído. 

Diferente do que muitos pensam, a urna não é ligada à internet e não possui nenhum sistema de transmissão de dados.

Os dados dos votos só podem ser lidos pelos equipamentos da Justiça Eleitoral que possuem as chaves para as diversas camadas de segurança, integrantes do sistema eletrônico de votação.

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