Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro
Reprodução/Youtube
Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro

Nesta quarta-feira (28), vazou uma suposta nota de repúdio do Partido Liberal ( PL ) contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O manifesto seria publicado a partir de hoje. O conteúdo do documento é criticando a segurança das urnas eletrônicas das eleições 2022 . Porém, nos bastidores, lideranças da sigla negam a autoria da carta.

De acordo com a revista Veja, o documento – feito em 17 de setembro – questionando o TSE teria duas páginas e serviria como um “plano B” em uma possível derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo, segundo a reportagem, é tumultuar o resultado da votação.

No entanto, a reportagem do Portal IG conversou com lideranças do PL e eles informaram que não tinham qualquer conhecimento do manifesto. “Faltando poucos dias para as eleições e encontraram uma nota escrita no dia 17 de setembro? Fica minha dúvida da veracidade”, fala um dos aliados do presidente.

“Não conheço e o presidente Valdemar [Costa Neto] não falou nada com a gente. Não acredito que esse documento seja real. Mas política vive em movimento, né? Pode ser que seja real. Se for para ser lançado, saberemos em breve”, diz outra liderança do PL.

A reportagem também escutou um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, que fugiu do assunto. “Todos sabem quais os posicionamentos do presidente sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. Não é preciso uma nota de repúdio”, resume.

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do PL não se manifestou oficialmente sobre o assunto. Caso a equipe do partido se posicione, a matéria será atualizada.


Valdemar Costa Neto visita sala do TSE

O presidente do PL visitou a sala onde os votos da eleição são totalizados e demonstrou satisfação com o que viu. Ele declarou que o espaço “não é mais secreto” e que “agora é aberto”. O posicionamento é contrário ao conteúdo da suposta carta vazada.

Valdemar Costa Neto, antes de fechar acordo com Bolsonaro, defendia as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. “O próprio Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, com mais 53 deputados federais. Como reclamar da urna eletrônica? Não tem como reclamar”, falou o presidente do PL no ano passado.

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