Lula e Alckmin em convenção do PSB
Marcelo Stuckert/Divulgação
Lula e Alckmin em convenção do PSB

Na luta para ganhar no primeiro turno, o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a conversar com lideranças da centro-direita para apoiá-lo contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Para garantir o apoio de políticos de ideologias diferentes, o ex-presidente prometeu manter a frente ampla , caso seja eleito nas eleições de 2022 .

O objetivo dele é não apenas vencer no dia 2 de outubro. O petista tem dito que precisará de lideranças de todos os espectros políticos para poder governar e aprovar seus projetos no Congresso Nacional. “Não adianta ganhar na urna e depois ficar refém de gente sem compromisso com o país”, explica um coordenador do PT.

“O presidente Lula tem experiência e é um político habilidoso. Ele sabe que o Brasil só sairá do buraco com o apoio de lideranças que pensam diferente do PT. Vamos fazer um governo de centro, dialogando com os democratas que estarão no Congresso. Esse é o nosso objetivo para recuperar o Brasil”, acrescenta.

Lideranças petistas dizem que nomes que nunca votaram no partido e ainda fizeram oposição ao governo Lula se comprometeram a apoiá-lo em um eventual novo governo. “Temos garantias disso. Mas é uma via de mão dupla. Nós temos que cumprir também o que foi combinado”, detalha.

Lula e o Centro

O ex-presidente conversou com aliados e avisou que seu objetivo é ter um governo que agrade não apenas a esquerda. Na avaliação dele, essa é a única forma para mudar a realidade econômica do Brasil. Empresários do mercado financeiro se animaram com a informação que Lula fará uma gestão de Centro.

“PSD, União Brasil e MDB serão procurados para fazer parte do nosso projeto. Nomes do PP, Republicanos e PDT, que estão aliados aos nossos conceitos, também vão conversar conosco. Queremos uma frente ampla para governar o Brasil”,  explicou o coordenador.

“O tom será esse. Vamos acenar para todos os setores democráticos. Nosso compromisso é formar uma grande aliança para mudar o país”, completou.

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