A ministra Rosa Weber elencou o combate às violações de direitos humanos, as minorias, o meio ambiente, e o enfrentamento ao trabalho escravo e infantil como prioridades de sua gestão como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) .
Weber assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada e, por isso, também comanda o CNJ.
Em sua primeira sessão como presidente do Conselho, a ministra afirmou que tem como objetivo promover a melhoria da prestação dos serviços do Judiciário à população.
Rosa Weber disse que pretende conduzir a atuação do Conselho Nacional de Justiça com dois eixos básicos. O primeiro foco é nos "direitos humanos e meio ambiente — vida, educação e sobrevivência e convivência humanas". O segundo eixo é a atividade "raiz do Judiciário: a eficiência na prestação jurisdicional".
A ministra também destacou a ampliação dos mecanismos de erradicação do sub registro da identificação civil e de paternidade, e localização de pessoas desaparecidas, e ações relacionadas à infância, trabalho, previdência e família.
Weber indicou que pretende dar prioridade às minorias e pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade.
"Não pode a gestão deste Conselho, atendo às justas e legítimas expectativas dos cidadãos, descuidar do tratamento prioritário à sua inserção no meio social e no ambiente físico, sem perder de vistam diante das marcantes desigualdades que marcam a sociedade brasileira, tantos brasis dentro do Brasil, as minorias, em especial as estigmatizadas pela condição de vulnerabilidade", disse a ministra.
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