Nesta sexta-feira (9), o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com evangélicos em São Gonçalo (RJ). Durante a reunião, o petista criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acusou de ter “roubado” o feriado de 7 de setembro.
“E eu acho que nós não poderemos continuar sendo governados por um presidente que adora mentir. A mentira faz parte do dia a dia dele. Ele adora contar vantagem. A última que ele fez agora, sabe qual foi? Roubar o Sete de Setembro do povo brasileiro, que é uma data cívica nacional e ele fez uma festa para ele”, disparou o ex-presidente da República.
Lula explicou ao público presente que o atual governo tem sido responsável por ampliar o acesso a armas no Brasil. Ele declarou que a compra da ferramenta tem sido feita por criminosos, prejudicando a segurança pública.
"Eu, quando era presidente, recolhi 620 mil armas. Esse presidente, ele está vendendo arma. Quem é que está comprando a arma? É algum trabalhador aqui? É alguma trabalhadora? É algum pastor? Não! Quem está comprando armas são bandidos que estão se armando para vencer o próprio Estado", discursou.
O ex-presidente ainda criticou os posicionamentos religiosos de Bolsonaro. Ao longo dos últimos dias, o chefe do executivo federal tem feito ofensivas para conquistar os votos de eleitores evangélicos.
"O Estado não deve ter religião, o Estado não deve ter igreja. O Estado tem que garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar", comentou Lula durante o ato.
"E eu posso dizer para vocês: eu admito um ser humano normal mentir, mas não é aceitável um pastor, que diz que fala em nome de Deus, mentir. Ninguém pode mentir em nome de Deus. Aliás, ninguém deve usar o nome de Deus em vão, ninguém deve usar o nome de Deus para tentar ganhar voto, ninguém deve", completou.
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