Jair Bolsonaro
Reprodução: Agência Brasil
Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta sexta-feira (9), a fala onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  comparou o ato do atual presidente no 7 de Setembro a uma reunião da Ku Klux Klan.

Nas suas redes sociais, o chefe Executivo do país chamou a declaração do petista de uma ofensa "covarde" ao povo brasileiro. 

"Associar as milhões de famílias que foram pacificamente às ruas manifestar seu amor pelo Brasil no dia de nossa Independência a um grupo terrorista, racista e antissemita, como a Ku Klux Klan, é de longe a maior e mais covarde ofensa ao povo brasileiro que já vi em minha vida", postou Jair na sua conta oficial do Twitter. 

Em seguida, o presidente chamou lula de "ex-presidiário" e disse que o candidato do PT nas eleições estava "xingando aqueles que vivem suas vidas de forma honesta e justa".

"Tais ofensas se tornam ainda mais revoltantes quando são proferidas por quem estava preso por assaltar o mesmo povo que agora ataca, e que está tentando, a todo custo, voltar à cena do crime. É um ex-presidiário xingando aqueles que vivem suas vidas de forma honesta e justa."

"Temos um povo maravilhoso, direito, que respeita as leis e enfrenta as maiores dificuldades muitas vezes com um sorriso no rosto. Usar daqueles que seguem o caminho do mal, do crime, para rotular toda uma nação é, também, atacá-la, porque os brasileiros repudiam essas condutas", completou Jair Bolsonaro.

Fala de Lula sobre Ku Klux Klan

Na noite da última quinta-feira, o Lula comparou os atos de Jair Bolsonaro nas comemorações do 7 de setembro com um encontro da Ku Klux Kan, organização terrorista que surgiu em 1865 .

"Foi uma coisa muito engraçada, que o ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz. Porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador", disse o petista durante comício realizado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira, o petista disse que fez referência apenas ao palanque em que estava o atual presidente. 

“O palanque, aqui de Copacabana, pela fotografia que eu vi, e eu só vi na televisão, era supremacia branca no palanque. Eu até comparei que parecia um pouco a Ku Klux Klan, só faltou o capuz, só faltou a máscara. Um palanque de uma elite que tinha um cidadão vestido de Louro José que era o artista principal da festa”, disse em entrevista a jornalistas. 

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