O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu abrir, nesta sexta-feira (9), uma investigação sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL)
e do candidato a vice na sua chapa, Braga Netto, nos atos realizados em celebração ao dia 7 de Setembro.
O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), abriu prazo de cinco dias para que o atual chefe do Executivo brasileiro defesa sobre a acusação de abuso de poder político e econômico nas manifestações. A ação foi apresentada pelo PDT.
O partido de Ciro Gomes, adversário de Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano, ingressou com uma ação de investigação judicial eleitoral para apurar o uso político-eleitoral das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.
"Em primeira análise, a petição inicial preenche os requisitos de admissibilidade", afirmou o ministro o ministro no despacho desta sexta-feira. O PDT entrou com requerimento para que o presidente e seu vice fiquem inelegíveis por um período de oito anos, prazo que teria início já nas eleições deste ano.
Os pedetistas alegam que o candidato do PL à reeleição desvirtuou as comemorações da Independência em prol de sua própria campanha eleitoral. Para isso, ele teria utilizado o poder público e seus recursos financeiros.
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