O PT acompanhou atentamente ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos de 7 de setembro. O partido se surpreendeu porque o chefe do executivo federal não atacou as urnas eletrônicas e fez poucas críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal. O mandatário resolveu criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, associando-o aos escândalos de corrupção na Petrobras.
A sigla esperava que o governante radicalizasse em suas falas por conta da última pesquisa Ipec, divulgada na segunda-feira (5), mas não foi o que aconteceu. O presidente optou por mirar no petista e defender algumas ações do seu governo. Além disso, enfatizou discursos ideológicos para se colocar em posição contrária ao Partido dos Trabalhadores.
No entanto, conforme revelou a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a campanha do ex-presidente não acredita que haverá mudanças nas próximas pesquisas. Na avaliação do QG petista, qualquer alteração só ocorrerá se houver um grande fato político. A informação foi confirmada pelo Portal IG com interlocutores de Lula.
O PT tem enxergado dois cenários: o primeiro é um crescimento de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), mas longe de alcançarem o segundo turno, enquanto Bolsonaro e o ex-chefe do executivo federal ficarão estáveis. Já o segundo prognóstico é uma vitória em primeiro turno de Lula com a conquista do voto útil.
A campanha petista iniciará nos próximos dias uma ofensiva para convencer os eleitores do ex-governador do Ceará a votarem em Lula no primeiro turno. O objetivo é mostrar que, um eventual segundo turno, Bolsonaro pode se fortalecer.
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