Pedetista participou de um ato em São Paulo
Reprodução/YouTube - 02.09.2022
Pedetista participou de um ato em São Paulo

Nesta segunda-feira (5), o candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou que, caso vença as eleições, irá reunir prefeitos e vai propor o abatimento de dívidas municipais para que seja reduzido o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana).

Em campanha na Zona Sul de São Paulo, Ciro conversou com comerciantes na região do Jabaquara e tirou fotos com apoiadores. Durante entrevista com os jornalistas, ele defendeu uma reforma tributária que faça os “super-ricos” pagarem mais impostos que os mais pobres.

"Neste país, só quem paga imposto é pobre e classe média. Os super-ricos não pagam. O IPTU de São Paulo, por mês, equivale a um ano do Imposto Territorial Rural da grande fazenda do latifúndio do negócio rural brasileiro", explicou o pedetista.

Ciro foi perguntado como seu governo ajudar os municípios para que o IPTU fosse reduzido. Ele declarou que criará um programa que dívidas das prefeituras com a União sejam perdoadas.

"Nós podemos fazer uma compensação para os estados e municípios, que é como está no meu projeto, levantando a dívida, que hoje é de R$ 600 bilhões e está levando, em tese, entre 12% e 15% da receita dos estados e municípios para servir a dívida da União”, comentou.

“Se eu trago os prefeitos e governadores para me ajudar a reformar o país, [...] eu posso compensar os municípios e os estados, tirando esse peso da dívida. E pedindo a eles que façam uma coisa mais justa e mais progressiva, ou seja, cobrar menos de quem tem menos e cobrar mais de quem tem mais", completou.

Por fim, defendeu que a União tenha estoques reguladores para conter a inflação de alimentos. “A nossa proposta é retomar a ideia de estoques reguladores. Em que o governo, na hora da safra, protege o pequeno agricultor da especulação, do atravessador, garantindo preço mínimo e seguro, e estocando esses alimentos”, ressaltou.

“[Depois], desova esses alimentos a preço módico para que a população não sofra esses ciclos de especulação no comércio exterior, que está acontecendo hoje”, concluiu.

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