Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública
Rafael Cautella/Lide Ribeirão Preto
Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública

O candidato ao Senado Sergio Moro usou seu perfil no Twitter para atacar o PT após ser  alvo da Justiça Eleitoral. Neste sábado (3), o apartamento do ex-juiz foi alvo de busca e apreensão por conta de materiais de campanha irregulares. A Justiça Eleitoral no Paraná atendeu a um pedido realizado pela federação “Brasil da Esperança”, sigla do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido”, escreveu.

“Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os Governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”, acrescentou.

Apesar de acusar o Partido dos Trabalhadores, Moro foi alvo de uma decisão do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná). Segundo a instituição, a sede do comitê central de Moro, o apartamento do ex-juiz, possuía diversos materiais impressos que desrespeitavam as regras eleitorais. Além disso, a campanha do candidato ao Senado precisará apagar postagens nas redes sociais por também descumprir a legislação por tamanho da fonte do nome do ex-ministro e dos seus suplentes.

A juíza Melissa de Azevedo Olivas argumentou que algumas postagens “sequer mencionam o nome dos suplentes”, o que vai na contramão do que determina a lei eleitoral.

“A Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular. No caso de Sérgio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa”, afirma o advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin.

O advogado de Moro, Gustavo Guedes, declarou que o material segue as regras exigidas e pedirá a reconsideração da decisão da Justiça Eleitoral. “A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. No local, nada foi apreendido”, explicou.

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