Urnas eletrônicas são confiáveis, segundo relatório do instituto de pesquisa
Reprodução/TRE-MA - 21.08.2022
Urnas eletrônicas são confiáveis, segundo relatório do instituto de pesquisa

A maioria da população brasileira confia nas urnas eletrônicas, de acordo com os dados da nova pesquisa CNT, divulgada nesta terça-feira (30). No entanto, boa parte dos eleitores possui maior confiança na ferramenta quando ela é fiscalizada por integrantes das Forças Armadas.

Segundo o relatório do instituto de pesquisa, 69,4% das pessoas entrevistadas dizem que confiam totalmente nos resultados das urnas eletrônicas. Já 27,4% dos eleitores desconfiam das urnas, enquanto 3,2% não quiseram responder ou não tiveram uma opinião sobre o tema.

O levantamento também questionou se os entrevistados são favoráveis que os militares sejam responsáveis por fiscalizar o funcionamento das urnas eletrônicas. Na opinião de 65,4%, dos eleitores, sim. Consideram desnecessária, pois as urnas já são segura, 31,0%. Não sabem ou não responderam representam 3,6%.

O debate em torno das urnas se tornou recorrente desde 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a questioná-las, defendendo o chamado voto impresso. A explicação da ala bolsonarista é que, após um eleitor votar no sistema eletrônico, um papel é impresso e colocado dentro de um baú.

Caso um candidato recorra da decisão final da eleição, os papéis serviriam para que fosse feita uma recontagem. Desta forma, o Brasil teria a urna eletrônica e também um sistema manual.

Porém, os opositores desta ideia dizem que isso pode fazer com que as eleições brasileiras tenham fraudes. Além disso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) comprovou que as urnas eletrônicas são seguras e auditáveis.

Mesmo assim, o presidente da República segue criticando o processo eleitoral e cobrando que as Forças Armadas participem da fiscalização das eleições.

Metodologia 

A pesquisa realizou 2 mil entrevistas de 25 a 28 de agosto de 2022 e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00950/2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

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