O prefeito Ricardo Nunes assinou na manhã desta terça-feira (30), no Tucuruvi, Zona Norte da capital, a ordem de início para construção de 401 unidades habitacionais da primeira Parceria Público-Privada (PPP) da habitação municipal do Brasil. A ação com investimentos de aproximadamente R$ 72 milhões é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab) e da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab).


“Hoje é o início da primeira obra da PPP da Habitação, uma outra modalidade habitacional e que fará com que a gente avance nas entregas para população da cidade de São Paulo. Vamos entregar essas 401 unidades em junho de 2024”, garantiu o prefeito Ricardo Nunes.

O espaço que irá receber as novas moradias está localizado no Lote 12, que beneficiará famílias nas regiões da Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia/Brasilândia e Santana/Tucuruvi. No local, serão construídos dois condomínios, sendo 188 unidades habitacionais divididas em três blocos no primeiro conjunto e 213 unidades divididas em dois blocos no segundo.

Os projetos dos apartamentos contêm sala, cozinha, banheiro, dormitórios, hall de entrada e metragem de 28 m² a 42 m². A infraestrutura apresentada no empreendimento inclui área de lazer coberta, área comum, redes de água, esgoto, iluminação, pavimentação e paisagismo.


O início da seleção dos contemplados aconteceu no dia 29 de junho deste ano, na sede da Cohab-SP. As famílias selecionadas serão convocadas pelo Habita São Paulo, concessionária responsável pelo lote, para apresentar a documentação necessária e ter o processo do financiamento iniciado junto ao agente financeiro.


A PPP da Cohab vai além da construção de moradias. No Lote 12, estão sendo construídas as UBS Jd. Antártica e UBS Jd. Peri, além da reforma da UPA 21 de Junho. Também serão implantados 17 km de ciclovias e ciclofaixas nas Subprefeituras de Santana/Tucuruvi e Jaçanã/Tremembé. Outros 6,84 km de ciclovias e ciclofaixas nas Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha e Freguesia/Brasilândia já foram entregues.


“Esse é um marco histórico para a habitação de São Paulo. É gratificante que a gestão atual esteja investindo tanto em moradias para melhorar a qualidade de vida dos moradores da capital. E vale complementar que a PPP possui como característica proporcionar o desenvolvimento urbanístico integrado da cidade, aproximando moradia, serviços e emprego”, destacou o presidente da Cohab, Alex Peixe.


Para cada R$ 45 mil investidos na parceria, será gerado um emprego direto. Assim, considerando o investimento total, há estimativa para geração de 49 mil empregos. Outro ponto positivo da PPP da Cohab são os Acordos de Cooperação junto às secretarias municipais para a construção de equipamentos públicos e implantação de infraestrutura urbana.


“A PPP se firma junto com um outro grande projeto que é o Pode Entrar e que nós assinamos semana passada a ordem de início para construção de 1.568 unidades na Zona Leste. Semana que vem assinamos para mais de 900 unidades em parceria com as entidades do movimento de moradia. Isso significa que São Paulo se transforma para valer no maior canteiro de obras da história da habitação na cidade. Nunca se teve tanta obra em andamento”, afirmou o secretário da Habitação, João Farias.


Pode Entrar

O Pode Entrar, maior Programa Habitacional já lançado no município, conta com recursos exclusivos da Prefeitura e institui importantes ferramentas que facilitarão o acesso à casa própria para famílias de baixa renda.

O programa permitirá ao município impulsionar a habitação na cidade com a construção de empreendimentos habitacionais de interesse social, a requalificação de imóveis urbanos e a aquisição de unidades habitacionais. Desse modo, o município terá menos custos, mais famílias atendidas e redução no prazo de entrega.

Recentemente, a Prefeitura de São Paulo publicou edital para compra de 45 mil unidades habitacionais, com um investimento de R$ 8 bilhões.

As moradias adquiridas irão atender famílias que estão no cadastro da Cohab e no auxílio aluguel do município. Assim, a administração municipal pretende zerar o banco de famílias que recebem o benefício.

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