Nesta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) não demonstrou nenhuma preocupação ao comentar a crise diplomática que foi criada por ele com o Chile. O mandatário declarou que falou “a verdade” sobre o governante chileno, Gabriel Boric, ao declarar que o líder do país vizinho “queimou metrô”.
“O presidente do Chile agora acabou de chamar seu embaixador. É a maneira que ele tem de demonstrar insatisfação comigo. Se exagerei ou não, não deixei de falar a verdade. A Constituinte do Chile vai na contramão do que qualquer país democrático quer. Isso é problema deles? É problema deles. O cidadão lá teve apoio do cara [em referência ao ex-presidente Lula] aqui no Brasil”, falou durante sabatina feita pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços.
A afirmação ocorreu por conta da convocação do embaixador do Brasil em Santiago, Paulo Roberto Soares Pacheco, por parte do Chile. Os chilenos se irritaram após Bolsonaro, durante o debate na Band, no último domingo (28), declarar que Boric “queimou metrô”.
A ministra das Relações Exteriores, Antonia Urrejola, se pronunciou e chamou as falas de Bolsonaro de mentirosas e que “corroem a democracia e as relações bilaterais.
Bolsonaro atacou outros países
Durante a sabatina, o presidente voltou a criticar outros países que possuem presidentes de esquerda. “A gente está vendo na Nicarágua o que tem acontecido. Freiras, muitas idosas, expulsas do seu país. Padres sendo presos, fechamento de rádio católica. Você acha que isso é problema deles? Se o cara voltar, muita gente escondida vai voltar para cá”, concluiu.
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