Durante a sabatina da CNN realizada nesta segunda-feira (29), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB ) afirmou que "polarização leva ao ódio" e que o país precisa "combater dois males: Lula e Bolsonaro".
Questionada pelo jornalista William Waack sobre qual seria o Plano Nacional da candidata, Tebet falou em três pontos sobre suas propostas e aproveitou o tempo para falar sobre polarização política.
“Nós temos dois males pra combater: Lula e Bolsonaro. São dois que polarizam, que estão dividindo as famílias, polarizando o país num discurso ideológico que não está levando o Brasil pra lugar nenhum", disse a senadora.
Ela ainda disse que se assustou com uma fala do ex-presidente e também candidato a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre polarização.
"Eu digo isso porque me assustou muito a fala do ex-presidente Lula quando ele disse, ao ser questionado por um grande veículo se o problema da democracia não era a polarização. Qual foi a resposta dele, olha a gravidade disso, “não, eu sou como alguém de uma torcida de futebol, faz parte da democracia”. Não ex-presidente, faz parte da democracia o diálogo, a moderação, o embate de ideias, mas não faz parte da democracia a polarização", afirmou Tebet.
"Isso tá levando ao ódio, a assassinatos, tá levando a divisão das famílias e tá fazendo com que o Brasil não discuta o Brasil", finalizou a candidata.
Sobre o Plano Nacional, Simone Tebet disse que irá dividi-lo em agendas.
"A agenda social vai erradicar a miséria através da transferência de renda permanente pra quem precisa, mas com condicionante como vacina no braço, carteira de trabalho e qualificando esses jovens e mulheres pro mercado de trabalho e resolver o problema da educação, que segundo os institutos se resolve em 8 ou 10 anos", iniciou a senadora.
"A segunda agenda, a agenda do desenvolvimento sustentável. Ou o Brasil realmente muda a imagem perante o mundo, e com isso traga os investimentos públicos, investimentos em dólar pra fazer parceria com a iniciativa privada ou nós não vamos pra frente. O que eu quero dizer é que investimento público no Brasil é pro básico, habitação, saúde, educação e segurança-pública, o resto é iniciativa privada".
"E por fim, um governo que seja inclusivo e parceiro da iniciativa privada. Quando eu digo inclusivo é um Brasil pra todos", completou Tebet.
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