A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode sofrer um revés econômico por causa de uma regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A campanha pode ter que reduzir até 30% da fatia que receberia do fundo eleitoral por causa da necessidade de atender uma determinação para que o fundo eleitoral seja distribuído proporcionalmente de acordo com o total de candidatos do partido na eleição deste ano que se declaram brancos e negros.
O corte de despesas inclui diminuição de viagens e dos impulsionamento de publicações nas redes sociais. O orçamento da equipe de produção do programa eleitoral também pode ser revisto.
Em junho, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou uma resolução com previsão que Lula receberia R$ 132 milhões, o que equivale a 26,03% do total de recursos reservados para o partido. Lula teria direito a R$ 88 milhões no primeiro turno e mais R$ 44 milhões, em caso de segundo turno. Agora, a equipe de campanha trabalha com a possibilidade de ter R$ 39 milhões a menos para gastar.
Além de cortar as despesas, o comando da candidatura faz planos para intensificar campanhas de arrecadação como forma de compensar as perdas de dinheiro do fundo eleitoral.
Nesta eleição, o PT tem um total de 49,46% de candidatos brancos e 48,37% de negros (com junção dos que se declaram pretos e pardos). Os demais se declararam indígenas ou amarelos. O partido ficará com R$ 503,4 milhões do fundo eleitoral, a segunda maior quantia entre todos os partidos. O União Brasil, em primeiro, ficará com R$ 782,5 milhões.
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