Ciro Gomes
(PT) criticou, nesta terça-feira (23), a atuação das Forças Armadas no controle contra o desmatamento da Amazônia. A fala foi feita durante a sabatina do Jornal Nacional, da Rede Globo.
De acordo com o pedetista, o domínio do narcotráfico e do contrabando de armas em áreas que deveriam ser protegidas não aconteceria “sem a conivência Forças Armadas”.
"Eu fui processado pelo atual ministro da Defesa do Bolsonaro porque eu disse que tal é extenso o domínio do narcotráfico, pelo contrabando de arma, pela caça e pesca ilegais, pelo desflorestamento ilegal, é um processo de uma holding do crime, de lavagem de dinheiro e não aconteceria com tal extensão sem a conivência ou a omissão das Forças Armadas. O problema é que nós destruímos a estrutura de comando e controle do território", enfatizou Ciro.
O candidato do PDT também afirmou que vai "tomar pulso do território brasileiro" no primeiro dia do seu mandato, caso seja eleito. Outra crítica foi feita aos próprios moradores da Amazônia que desmatam o território.
"Nosso povo só sabe desmatar. Pega madeira de lei sensível, pegar a madeira de lei sensível, corta e ganha US$ 2 mil por um metro cúbico, dois metros cúbicos de mogno", destacou.
"Ele não entende como ele vai passar fome com o filho dele com fome, ou tendo que ir embora, com aquela árvore ali podendo dar US$ 2 mil com contrabando absolutamente grave."
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