Ex-presidente Lula durante coletiva à imprensa internacional, nesta segunda-feira (22)
Reprodução: Twitter / @LulaOficial
Ex-presidente Lula durante coletiva à imprensa internacional, nesta segunda-feira (22)

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta segunda-feira (22), em entrevista coletiva para a imprensa estrangeira, que, se eleito, o país cuidará da questão climática "como nunca antes". Disse, ainda, que o país não precisa cortar nem mais uma única árvore para plantar mais soja, cana-de-açúcar ou criar gado e prometeu restaurar a aplicação da lei na floresta amazônica para conter o desmatamento.

"Se o mundo estiver disposto a ajudar, manter uma árvore em pé na Amazônia pode valer mais do que qualquer (outro) investimento", afirmou Lula. "O Brasil cuidará da questão climática como nunca antes. Queremos ser responsáveis pela manutenção do clima."

Se eleito, afirmou o presidenciável, seu governo reforçaria a Polícia Federal e restauraria instituições enfraquecidas por Bolsonaro, como o  
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), necessárias para conter o desmatamento na Amazônia.

Lula prometeu também acabar com a mineração de ouro ilegal que surgiu na Amazônia durante o governo Bolsonaro e criar um ministério para assuntos indígenas, alegando que os indígenas fariam mais para preservar a floresta se tivessem mais autoridade.

Sobre um possível acordo de livre comércio negociado entre o Mercosul e a União Europeia, o ex-presidente disse que o Brasil não deve ter pressa para ratificar o pacto. O acordo está paralisado há meses devido a insatisfações com a política ambiental do governo Bolsonaro. O presidenciável, porém, se mostrou a favor da reabertura das negociações.

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