Lula sinalizou aos evangélicos nesta sexta-feira (19)
Ricardo Streck
Lula sinalizou aos evangélicos nesta sexta-feira (19)

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva , sinalizou aos evangélicos nesta sexta-feira e rebateu a notícia falsa sobre fechamento de igrejas da religião caso seja eleito. 

As falas foram feitas segundos depois dele dizer que a “questão religiosa não entrará” na sua pauta. Ele afirmou ser contra "estabelecer qualquer princípio de guerra santa na política".

“Essa questão religiosa não entrará na minha pauta política. Aliás, fui eu que criei o dia nacional da Marcha para Jesus, fui eu que garanti liberdade nesse país. As pessoas sabem disso. Só não sabem aqueles que tem má-fé. E eu não posso diminuir a seriedade do que significa religião para um cristão para pessoas que não veem seriedade, que querem manipular”, disse Lula.

A fala de Lula sobre manipulação refere-se à notícia falsa se espalhou por igrejas evangélicas que diz que os templos da religião seriam fechados caso a esquerda volte a governar o país. O pastor da Assembleia de Deus e deputado Marco Feliciano (PL), que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), admitiu que tem feito essa pregação para “alertar” os evangélicos.

Uma pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira mostra que mais da metade do eleitorado evangélico (52%) diz não votar de jeito nenhum no candidato petista à Presidência, enquanto 35% afirmam o mesmo em relação a Bolsonaro. Em julho, a rejeição do grupo com Lula era de 49%.

“Eu não quero ficar disputando o voto religioso, porque eu não acho que faz parte da minha cultura política estabelecer qualquer princípio de guerra santa”, disse o ex-presidente nesta sexta-feira.

O petista falou a jornalistas na casa do economista Delfim Netto, nome que aconselhou economicamente o petista. Também estiveram presentes o vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.

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