Nesta terça-feira (16), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), tentou associar o ex-presidente e candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao fechamento de igrejas. As declarações foram feitas em Juiz de Fora, Minas Gerais, dando o pontapé inicial à campanha eleitoral.
“Temos uma batalha pela frente, sabemos da luta do bem contra o mal, sempre pregamos e defendemos a liberdade absoluta. Se uma pessoa se sentiu ofendida, que vá à Justiça, mas não podemos criar leis como a de fake news, como queriam criar há poucas semanas. Graças a Deus, isso não foi para frente”, falou o presidenciável.
Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que alguns países da América Latina fecharam veículos de comunicação religiosos, dando como exemplo a Nicarágua. “Estamos acompanhando o que acontece em outros países da América do Sul, como a Nicarágua, onde rádios católicas foram fechadas, procissões impedidas. Acompanhamos o que acontece na nossa riquíssima Venezuela”, comentou.
Não é a primeira vez que esse tipo de insinuação é feito pelo grupo bolsonarista. O pastor Marcos Feliciano declarou que, caso Lula seja eleito, as igrejas evangélicas serão fechadas , o que foi desmentido pela presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann.
Bolsonaro ainda criticou as medidas de isolamento social na pandemia e criticou governos de esquerda. “Sabemos, nos países de viés de esquerda, para onde vai a sua população. Os caras sempre pregam o paraíso, pregam justiça social, igualdade, muito bonito da boca para fora. Mas a realidade é bem diferente. Na verdade, eles levam todos iguais, para baixo, para miséria”, concluiu.
O presidente da República escolheu o Sudeste para iniciar a campanha eleitoral. O foco do seu grupo político é abrir uma vantagem na região contra o ex-presidente Lula para tentar diminuir a distância nas pesquisas eleitorais.
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