Nesta sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro gravou um programa de campanha em uma região administrativa do Distrito Federal e criticou novamente os manifestos em defesa da democracia da Faculdade de Direito da USP e da Fiesp, atacando artistas. As cartas foram lidas em São Paulo, na última quinta (11).
“Tem que atacar o meu governo e tem que atacar onde eu estou errando. O que eu estou fazendo que é contrário à democracia? É por aí! O que eu estou fazendo? Nada! Estão preocupados com minha popularidade?”, afirmou o chefe do executivo federal.
Ele tentou tirar a credibilidade das pessoas que assinaram os documentos. “[É] o movimento de poucos artistas que não recebem mais lei Rouanet; de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical. Carta pela democracia? Alguém tá fazendo um ato antidemocrático no Brasil?”, acrescentou.
O presidente acusa os manifestos de serem feitos por defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A carta em defesa da democracia da USP possui mais de um milhão de assinaturas, tendo entre eles banqueiros, empresários, artistas, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal e membros da sociedade civil.
Já o manifesto da Fiesp contou com a assinatura de centrais sindicais e pela Federação Brasileira de Bancos.
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