O PDT entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para proibir a publicação e compartilhamento de um vídeo que tenta ligar o candidato Ciro Gomes a episódios de violência doméstica contra mulheres.
De acordo com o documento produzido pelo partido, um perfil no Instagram postou uma montagem em que o ex-governador do Ceará está dançando uma marchinha de Carnaval. Na sequência, aparece uma letra que insinua que Ciro agride mulheres.
“Vou começar a bater em mulher, vou começar a bater em mulher”, diz a canção. A tentativa de associá-lo a esse tipo de crime não é uma novidade.
“Não é difícil perceber que a intenção do representado em veicular a propaganda antecipada negativa objeto desta representação eleitoral não é outra, senão a de imputar ao senhor Ciro Gomes a pecha de agressor de mulheres, em descompasso com a própria realidade factual”, disse a defesa dele.
Em 2018, a ex-esposa do candidato, Patrícia Pillar, afirmou publicamente que os rumores de que teria sido violentada pelo ex-marido não eram verdadeiras.
Esse tipo de boato surgiu em 2002, quando Gomes afirmou que o “papel principal” da atriz “era dormir com ele”. No ano passado, ele chegou a dizer que a piada tinha sido de muito “mau gosto”.
“Há quase 20 anos, fiz uma piada de mau gosto com Patrícia Pillar, na época minha companheira, me desculpei publicamente, e vida que segue. Menos para meus adversários que não param de acrescentar fake news a esse episódio”, declarou o presidenciável na ocasião.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram
e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.