O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, recuou do pedido de rompimento do partido com a candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro. O movimento ocorre após o PSB anunciar que irá deixar Alessandro Molon (PSB) sem recursos para a campanha ao Senado .
Quaquá, que liderou a proposta do PT de abandonar a aliança com os pessebistas no estado, agora defende a manutenção do apoio a Freixo, desde que a chapa petista amplie seu arco de alianças para incluir mais partidos. O foco do dirigente petista é ampliar ao máximo o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Rio.
Diante da decisão do PSB de não fazer repasses do fundo eleitoral para Molon caso ele decida levar adiante a sua candidatura ao Senado, a executiva nacional do PT optou por adiar para sexta-feira a definição sobre a manutenção da aliança em torno de Marcelo Freixo na eleição para o governo do Rio. O PT exige que o único candidato ao Senado na chapa do pessebista seja o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano.
"As últimas divergências ocorridas em relação ao acordo feito e descumprido pelo PSB não podem prejudicar o principal. Por isso encaminho a direção nacional do PT a retirada de meu recurso e solicito que seja dada a orientação para a militância e que mesmo tendo dado o apoio formal do PT à chapa do PSB, que se busque ao máximo ampliar o palanque do presidente Lula, no Estado, ampliando nossa campanha e isolando o Bolsonarismo", diz Quaquá em sua nova proposta que será apresentada à Executiva Nacional no PT.
Ex-prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá encampa o plano de que Lula também se alie à chapa do pré-candidato do PDT, Rodrigo Neves, que tem apoio do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD). Ele defende que esta aliança pode ampliar eleitoralmente Lula para o eleitor de centro do estado.
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