Partidos políticos que integram a coligação da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram nesta quarta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a Corte adote medidas administrativas cabíveis para a "garantia da segurança e da paz no processo eleitoral do ano de 2022".
O documento foi entregue em reunião com o ministro Alexandre de Moraes , que preside o TSE até o próximo dia 17. A coligação da pré-candidatura de Lula é formada por PT, PSB, PC do B, PV, Rede, PSOL e Solidariedade.
Entre as medidas citadas pelos partidos estão a promoção da soberania do Estado de Direito, em especial para resguardar a integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos.
As legendas também afirmam que o TSE deve considerar o emprego de medidas como a requisição da força federal necessária "para o cumprimento da lei e para garantir a votação e a apuração, cabendo-lhe adotar quaisquer outras providências que julgar conveniente à execução da legislação eleitoral".
Segundo os partidos, "tais medidas, ainda que aparentemente extremas, merecem ser consideradas pelo Tribunal Superior Eleitoral para eventualmente serem colocadas em prática, caso necessário, em decorrência do latente estado de coisas aqui apresentado".
Nesta terça-feira, um pedido de providências semelhante foi apresentado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Os representantes dos partidos também se reuniram com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Todas as reuniões ocorrem na esteira do assassinato do militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no último sábado, por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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