A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) , encaminhou para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) o inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na investigação de corrupção no Ministério da Educação .
O caso estava na Justiça Federal e voltou para o STF após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) apontarem indícios de que o presidente Jair Bolsonaro pode ter atuado para atrapalhar as investigações. Segundo o MPF, há indícios de que o presidente alertou o ex-ministro Milton Ribeiro , que é investigado, de que ele poderia ser alvo de busca e apreensão.
Um inquérito aberto pela Polícia Federal apura a atuação de pastores lobista na pasta durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. O presidente, porém, não é alvo da investigação. Agora, caberá à PGR avaliar se há elementos para abrir uma apuração formal contra Bolsonaro.
Na semana passada, Cármen Lúcia já tinha determinado que a PGR se manifestasse sobre o pedido de investigação feito por outro deputado de oposição: Reginaldo Lopes (PT-MG). Nesse despacho, porém, ela não havia mencionado a "gravidade do quadro narrado".
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