O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou aos aliados, na manhã desta quinta-feira (31), que desistiria de disputar a Presidência da República . No entanto, durante pronunciamento nesta tarde, o tucano recuou e decidiu por renunciar ao governo de São Paulo e manter a pré-candidatura pelo PSDB.
Ele permaneceu 3 anos e 3 meses na liderança e deixa o cargo para o vice, Rodrigo Garcia (PSDB). Nas eleições, o partido deve apostar no nome de Garcia para concorrer ao governo de SP.
"Daqui para frente nossa trabalho continua em São Paulo pelas mão de Rodrigo Garcia que a partir do dia 2 será governador do estado de São Paulo", ressaltou o tucano.
Em discurso, Doria lançou crítica contra seus adversários na disputa eleitoral e se posicionou como alternativa entre o "petismo e bolsonarismo".
"Nem Bolsonaro, nem Lula tem a confiança da maioria dos brasileiros. Estamos em uma disputa dos rejeitados. Agora é hora do voto ser a favor do Brasil. A pressão dessa forças, tem tornado difícil a construção de uma aliança nacional contra os erros do petismo e do bolsonarismo [...] A partir do próximo dia 2, estarei do lado de vocês para mostrar que existe uma nova alternativa para o Brasil", afirmou.
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Após rumores de crise dentro do partido, Bruno Araújo divulgou uma nota do partido anunciando que vai respeitar o resultado das prévias realizadas ano passado em que o governador de São Paulo, João Doria, foi escolhido para ser o candidato a presidente pelo PSDB.
"O governador tem a legenda para disputar a presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido", diz trecho da carta.
Ao finalizar sua fala nesta quinta-feira, João Doria também reforçou que continuará sendo candidato pelo PSDB.
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