Um dos convidados do último Flow Podcast, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) saiu em defesa do apresentador. Monark se tornou alvo de críticas e acabou desligado do programa após ter defendido a criação de partidos nazistas em nome da liberdade de expressão.
"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião". (...) "Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", declarou Monark nessa segunda-feira (7).
Para Kataguiri, o podcaster "falou uma grandessíssima bobagem, mas não é nazista". "Uma ideia, por pior que seja, deve ser sufocada por uma criminalização ou combatida no debate?", disse o deputado à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Durante o episódio, ele chegou a dizer que o nazismo não deveria ser considerado crime no Brasil. Assim como Monark, o parlamentar passou a ser alvo de uma investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR)
. Pedidos de cassação do mandato
dele também foram apresentados por opositores.
"É aterrador que o PGR, que sempre faz vista grossa para crimes que realmente aconteceram tenha agido tão rápido. Quando há claros indícios de crime cometido pelo presidente da República, Augusto Aras nada faz", apontou Kataguiri, acrescentando ainda ser vítima de perseguição por sua conduta de oposição ao governo Jair Bolsonaro.
Além dele, o programa também contou com a presença da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP). Mas, diferente do colega, a parlamentar rebateu Monark ao lembrá-lo de que a liberdade de expressão de um indivíduo não está acima dos direitos dos outros.