Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF)
Nelson Jr./SCO/STF
Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Em uma mensagem de fim de ano divulgada nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin fez um alerta para "ódios, fanatismos e irracionalidades" e defendeu que o futuro deve "ofertar ao Brasil luzes e não mais sombras".

Fachin, que também atualmente é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não especifica de onde partem os fanatismos e irracionalidades, tampouco aponta nomes em sua mensagem. Ele assume a presidência do TSE em fevereiro e será responsável por organizar as eleições de 2022.

"O futuro não está dado, precisa ser construído; essa construção deve se alimentar de fé e de esperança, que se vertem em solidariedade, liberdade e em atos concretos de amor. Há risco de totalizar-se uma catástrofe no ‘continuum’ da história se a centelha da esperança não vencer ódios, fanatismos, irracionalidades, prontos a repetir holocaustos de ontem se não houver consciência crítica, problematizadora, capaz de decifrar esse interrogante presente e transformá-lo em emancipação humana", escreveu o ministro.

Prosseguiu Fachin: "Sigamos alimentados pela confiança que impõe ousio para a redenção contra o conformismo e as injustiças que marcam esse tempo de agora. O amanhã não é uma das ‘commodities’ que teimam em reificar a vida; deve ser uma comunhão que resiste à barbárie, às ideologias cegas, e à tristeza dos caminhos tolhidos".

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