Segundo líderes do PSB, a viabilidade de uma chapa presidencial entre o ex-presidente Luis Inácio Lúla da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), ex-governador de São Paulo, está diretamente atrelada ao apoio dos petistas nas candidaturas do PSB em cinco estados do país em 2022. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Dirigentes da sigla avaliam que há a possibilidade concreta de Alckmin aceitar a filiação ao partido para disputar a corrida ao Planalto ao lado de Lula. A decisão, porém, será tomada apenas depois das prévias do PSDB que acontecerão no próximo domingo (21).
Caso o ex-governador aceite a proposta do PSB e ingresse no partido, uma parceria com o ex-presidente ocorreria mediante o respaldo do Partido dos Trabalhadores nas candidaturas do PSB ao governo de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre e Rio de Janeiro.
Lula quer o PSB como aliado, mas os entraves são regionais. Há negociações avançadas em todos os estados mencionados, com exceção de São Paulo. Isso porque o principal nome na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes no momento é o do ex-prefeito da capital, Fernando Haddad (PT).
O PSB, porém, busca um acordo que beneficiaria Márcio França no principal estado do país. A intenção da legenda também é a de fortalecer seu quadro de candidatos para 'forçar' o PT a abrir mão da cabeça de chapa nos cinco estados 'essenciais'.
Líderes do Partido dos Trabalhadores avaliam que o PSB, no momento, não possui um nome com força e que agregue à candidatura de Lula. Com isso, a sigla seria obrigada a redefinir seus objetivos estaduais antes de viailizar o plano nacional.