A vantagem de Luís Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro em um eventual 2º turno das eleições presidenciáveis em 2022 subiu de 12 para 17 pontos percentuais. Segundo a pesquisa EXAME/IDEIA, se o pleito fosse hoje, o petista teria 48% dos votos, e o atual presidente, 31%. Na apuração feita em junho, a diferença era de 46% ante 34%.
O IDEIA, instituto especializado em opinião pública, ouviu 1.200 pessoas entre os dias 9 e 11 de novembro por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais (para mais ou para menos).
Cerca de 5% dos respondentes responderam que não saberiam em quem votar. Em julho, esse percentual era de 14%. O número de brancos/nulos cresceu - antes, era de 12%, agora é de 16%.
A pesquisa avaliou também outros cenários, com o petista em vantagem em todos eles: entre Lula e João Doria (PSDB), o petista venceria por 50% a 22%; entre Lula e Eduardo Leite (PSDB), 48% a 22%.
Contra Sergio Moro (Podemos), a vantagem do ex-presidente seria de 47% a 25%. Ciro Gomes (PDT) aparece com o melhor percentual entre os adversários, mas ainda sim, atrás de Lula - 44% a 31%.
Em uma simulação do 2º turno onde apenas Bolsonaro aparece, pela primeira vez, Ciro Gomes (PDT) aparece com chances de vencer o presidente. Ele tem 36% das intenções ante 32% de Bolsonaro. Contra Moro, Bolsonaro teria 32% contra 30%.
Primeiro turno
Lula lidera todos os cenários possíveis para o primeiro turno das eleições em uma pesquisa estimulada - quando os nomes dos candidatos são apresentados previamente.
O petista tem 35%. Bolsonaro está logo atrás, com 25%, seguido por Ciro Gomes (7%) e Sergio Moro (5%). Eduardo Leite e João Doria ficam nos 2%; e Luis Henrique Mandetta, Alessandro Vieira, Rodrigo Pacheco, Cabo Daciolo têm 1%; Simone Tebet e Luiz Felipe D'Ávila, 0%. Não sabem ou não opinaram são 12%, e 8% brancos e nulos.
Avaliação
Perguntados sobre como avaliam o governo de Jair Bolsonaro, 43% consideram péssimo; 23% regular; 14% bom; 11% ruim e 9% ótimo; 1% disse não saber. Já sobre se o presidente merece ser reeleito, 64% disse que não, outros 29% avaliaram que sim; 7% preferiram não opinar.