Manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro
Reprodução/Twitter
Manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro

Políticos de esquerda e especialistas ainda tentam encontrar razões para a adesão abaixo do esperado ao  protesto do último dia 2. Embora 56% da população defenda o impeachment do presidente Jair Bolsonaro , segundo o Datafolha, as ruas não ficaram cheias.

Pandemia, falta de mobilização “fora da bolha”, ausência de artistas e até uma espécie de “trauma” por causa das manifestações que levaram a afastamentos anteriores de presidentes são citados como motivos por políticos e acadêmicos ouvidos pelo GLOBO.

Pablo Ortellado, professor de gestão de Políticas Públicas na USP, coordenou pesquisas com participantes da manifestação do dia 2 na Avenida Paulista convocada pela esquerda e do  ato de 12 de setembro organizado no mesmo local pelos movimentos de direita MBL e Vem Pra Rua.

Leia Também

Ele acredita que os ressentimentos do processo de impeachment de Dilma Rousseff e a dinâmica eleitoral de 2022 estão impedindo que os protestos ganhem amplitude.

"Nessas duas manifestações, os organizadores tentaram dar um caráter amplo, mas as nossas pesquisas mostraram que as pessoas que estavam ali não engolem uma frente ampla. A polarização que se instalou no país nos últimos anos está funcionando como um bloqueio e está impactando na mobilização."

Na matéria completa, exclusiva para assinantes, entenda a diferença mobilização de rua e opinião pública e a opinião de lideranças da oposição .

Leia Também

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!