O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), decidiu manter o cargo do secretário extraordinário de representação do estado em Brasília, André Moura, apesar dele ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 3 meses de prisão por crimes contra a administração pública da cidade de Pirambu, em Sergipe.
Os fatos que geraram a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) aconteceram entre os anos de de 2005 e 2007, quando Moura já tinha deixado a prefeitura da cidade.
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O secretário teria cometido os crimes de peculato, desvio de recursos púbicos e associação criminosa. De acordo com a PGR, mesmo afastado da prefeitura de Pirambu, Moura seguia tendo ingerência sobre as decisões administrativas da cidade, já que o local era comandado por um aliado politico.
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Além de exercer influência sobre a vida política local, os caixas da cidade seguiriam financiando compras para a casa de Moura. Na lista, estão alimentos como camarões e bebidas alcoolicas.
Com a decisão, Moura também fica impedido de exercer cargo ou função pública por cinco anos. O Palácio Guanabara informou que, por ainda ter direito a recursos, Moura seguirá no cargo.