Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos
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Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo telemático dos e-mails da empresa Precisa Medicamentos, intermediária da venda da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde, para aprofundar a investigação sobre suposta prevaricação do presidente Jair Bolsonaro .

A quebra solicitada pela PF também atingiria e-mails e arquivos armazenados em um sistema online utilizado pela Precisa para compartilhar documentos da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde, chamado de Dropbox.

Ainda não houve decisão da ministra do STF Rosa Weber, relatora do inquérito, sobre o pedido da PF. O documento foi enviado sob sigilo ao Supremo no último dia 17 e está vinculado ao inquérito aberto para apurar suspeita de prevaricação de Bolsonaro. Essa suspeita se baseia no fato de ele ter tomado conhecimento de supostas irregularidades no contrato da Covaxin e não ter tomado providências a respeito.

O objetivo da medida solicitada pelos investigadores é verificar se a Precisa Medicamentos enviou ao Ministério da Saúde um documento, conhecido com Invoice, que era uma espécie de nota fiscal para o pagamento adiantado das vacinas, no dia 19 de março ou no dia 22 de março.



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