Vice-presidente Hamilton Mourão
Bruno Batista /VPR
Vice-presidente Hamilton Mourão

O vice-presidente, Hamilton Mourão, saiu em defesa do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que foi alvo dos senadores ao ser ouvido ontem na CPI da Covid.  Rosário bateu boca com os senadores e ofendeu Simone Tebet (MDB-MS), a quem classificou de "totalmente descontrolada".

Para Mourão, é preciso ter sangue frio para estar diante do que chamou de "interrogatório" dos parlamentares e que há quem suporte ou não. E disse que o ministro foi até onde aguentou, não resistiu aos "desaforos" dos senadores e deu uma "aloprada".

"É aquela história, o cara lá (Rosário) não estava submetido a um interrogatório. Ali, tem uns com mais paciência para aguentar os desaforos que são ditos ali. E outros que não têm. O  Wagner aguentou até determinado ponto e, em outros pontos ali, deu uma aloprada, que acho perfeitamente normal uma pessoa reagir", disse Mourão.

"Tem que ter muito sangue frio para aguentar o deboche que muitas vezes é colocado ali. Conheço bem o Wagner e é uma pessoa séria".

Para o vice-presidente, alguns senadores se excedem no comportamento e ofendem o depoente na CPI. E insinuou que os parlamentares atuam pensando no retorno eleitoral.

"Lamentavelmente alguns dos senadores procuram, dentro das suas perguntas, em vez de perguntarem objetivamente, acabam ofendendo a pessoa que está lá ou fazendo uma volta ao mundo. É aquela história, todos são políticos, todos estão de olho ali. É uma exposição. Depois faz com que as pessoas se lembram na hora de apertar o botãozinho na votação", afirmou.

Para Mourão, tudo que tinha que ser investigado pela  CPI já foi apurado acusou a comissão de omitir as ações positivas do governo no combate à pandemia.

"Foi perneta nessa parte aí", opinou o vice-presidente.

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