Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros

No início da sessão da CPI da Covid desta quarta-feira, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que encaminhará ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia de que o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba, teria desviado R$ 505 mil para financiar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro. A declaração partiu inicialmente do senador Humberto Costa (PT-PE), que contou que o prefeito foi pego pela Polícia Federal quando iria pegar um avião fretado com destino à Brasília.

Apesar de não ser objeto da CPI, segundo Omar Aziz, “faz parte de qualquer democrata encaminhar essas denúncias às autoridades de investigação”.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) complementou a fala dos senadores ao afirmar que os atos convocados para o 7 de setembro devem estar na mira da CPI. Já Eduardo Girão (Podemos-CE), apesar de concordar com as investigações sobre possíveis investimentos, disse considerar legítimas e constitucionais as mobilizações.

Outros nomes estão sendo investigados quanto à participação na mobilização da próxima terça-feira. Alvo de investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de organizar atos antidemocráticos para o dia 7 de setembro, o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, descumpriu ordem do STF e voltou a participar de transmissão em redes sociais para incitar a realização de atos violentos com fechamento de estradas para pressionar o Senado a aceitar pedido de impeachment contra ministros do Supremo.

Nesta segunda-feira, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) prestou depoimento à Polícia Federal. Na ocasião, ele afirmou que não tem relação com alvos suspeitos de organizar eventos antidemocráticos e disse que não apoia ataques às instituições democráticas.

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