Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações
Alan Santos/PR
Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações

Em reunião com a cúpula da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra, na Suíça, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, sugeriu que o  presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja vacinado contra a Covid-19 para incentivar a parcela da população que ainda demonstra resistência à imunização. As informações são do colunista Jamil Chade ao UOL .

De acordo com ele, a ação deve ser feita quando a vacinação já estiver à disposição de grande parte da população brasileira, em uma próxima etapa.

A reunião da qual Pontes participou tinha como objetivo indicar o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e tratamentos desenvolvidos no país. Segundo o jornalista, o diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, está de férias e não compareceu ao encontro como representante do governo Bolsonaro.

"Considerando o fato de que o presidente ainda não foi vacinado, podemos usar isso de forma positiva para auxiliar na campanha desse restante (da população), para que possamos evitar no Brasil que exista essa estagnação", disse Pontes.

"Já que ele não foi vacinado até agora, quem sabe ele não pode ser vacinado e diga: gente, vamos completar a vacinação e é importante que todos sigam esse exemplo", continuou. "Acho que da para guardar esse último recurso para o final".

Pontes afirmou que 184 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram distribuídas no Brasil e o país precisa começar a pensar na próxima fase de imunização.

Bolsonaro diz que só decidirá se será ou não vacinado contra a doença depois que o "último brasileiro" receber o imunizante . O mandatário destoa de outros líderes mundiais, que se vacinaram em público para incentivar a população a fazer o mesmo. 

Para além do incentivo à vacinação de forma geral, em alguns casos houve a tentativa de dar credibilidade a vacinas que tiveram a confiabilidade questionada, como fez o presidente da Argentina, Alberto Fernández, ao receber a Sputnik V.

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