A viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no ano passado, Júlia Lotufo, disse em delação premiada negociada junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro que o advogado da família Bolsonaro, Frederic Wassef, fez contato com ela diversas vezes antes e depois da morte de seu marido. As informações são do jornalista Guilherme Amado.
Segundo Júlia, Wassef insistiu que ela adotasse a teoria de que Adriano da Nóbrega havia sido assassinado pela polícia do Rio de Janeiro a mando de políticos interessados em colocar a culpa no presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em entrevista ao Globo em junho do ano passado, Wassef já dava tal versão. À época, disse também que, assim como ocorreu na morte de Adriano, Queiroz poderia "ser morto na cadeia para incriminar Bolsonaro"
O advogado não respondeu aos contatos para confirmar as informações dada por Júlia Lotufo na delação.