O PDT apresentou Rodrigo Neves, nesta semana, ao lado do presidente da sigla Carlos Lupi, como coordenador do Plano de Reconstrução e Desenvolvimento do Rio de Janeiro. Ainda evitando a palavra pré-candidato, Neves interrompeu doutorado na Universidade de Coimbra, em Portugal, para se dedicar ao projeto. O nome do ex-prefeito de Niterói, afasta a ideia de se ter uma frente única de esquerda no Rio . As informações são do jornal Extra.
A formação da frente única de esquerda é dificultada pelos interesses individuais de cada partido. Em discurso, Rodrigo Neves criticou a falta de experiência de Marcelo Freixo (PSB-RJ) no Executivo. O PSB negocia com o PT o apoio para a frente de esquerda, entretanto, os petistas ainda cogitam a possibilidade de apoiar Neves.
Nas eleições municipais a esquerda também se fragmentou. Marcelo Freixo optou por não concorrer a prefeito, e um dos motivos foi o lançamento de Marta Rocha (PDT). Já Rodrigo Neves elegeu seu sucessor à prefeito no Município de Niterói, Axel Grael, com o apoio do PT. Rodrigo Neves chegou a ser preso em 2019, por suspeita de envolvimento em esquema de propina, acusações que ele nega.
Em um manifesto, o político expõe o desejo de ampliar a escuta sobre as necessidades da sociedade civil e trabalhar com os mais diversos atores políticos e econômicos para tirar o estado da crise.
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"Estamos diante da mais grave crise da História do estado, e tão importante quanto derrotar o bolsonarismo é termos uma proposta crível que tenha como prioridade a saúde, educação e segurança", declarou Rodrigo Neves.
Em âmbito nacional, Ciro Gomes atua como pré-candidato à Presidência, sendo uma opção contra Lula. Com a filiação de Flávio Dino e Marcelo Freixo ao PSB, a relação entre a sigla e o PT se torna mais estreita.
"Acho que o cenário no Rio é de ganha-ganha, nós queremos ajudar Lula a vencer Bolsonaro, e ele precisa do PSB. Ter uma aliança forte no Rio é imprescindível e a minha relação com o PT é a melhor possível, estamos construindo tudo juntos. Já me reuni com Lula várias vezes e minhas reuniões com o PT são semanais", afirmou o deputado Marcelo Freixo.