Deputado federal Luis Miranda na CPI da Covid
Jefferson Rudy/Agência Senado
Deputado federal Luis Miranda na CPI da Covid

Luis Miranda (DEM-DF), deputado federal, solicitou à  Polícia Federal uma atorização para adquirir uma arma de fogo. Na sua argumentação, o parlamentar alega que passou a sofrer ameaças de morte "virtuais e pessoais" e que teve "sua residência invadida".​ As informações são da jornalista Mônica Bergamo.

Na justificativa de seu requerimento, Miranda argumenta que "nos últimos tempos, devido a uma série de denúncias que o mesmo fez publicamente, vem sofrendo ameaça contra a sua vida e de sua família" e que por isso o armamento seria necessário.

O parlamentar alega ter "habilidades com armas de fogo" após uma série de treinamentos realizados no Brasil. Por enquanto, Miranda solicitou a Câmara dos Deputados "algum mecanismo de defesa pessoal", como a escolta armada da Casa.

"​Eu não sinto medo de grupo criminoso organizado. Eu temo pelo ataque de algum maluco. O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deveria estar preocupado com a minha segurança", ressaltou Luis à jornalista.


Seu irmão, servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda, discute a possibilidade de integrar o programa de proteção a testemunhas após a participação de ambos na CPI da Covid em que revelaram informações de um suposto esquema de corrupção no governo Bolsonaro através do Ministério da Saúde.

Por fim, Miranda alega que o "precisa de meios para se proteger em caso de eventual ataque ou retaliação política, ou ataque físico à sua integridade" e que, por isso, se torna "vítima de rivalidades políticas e de ameaças, muitas delas virtuais, mas outras pessoais".

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