O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro
Pablo Jacob/Agência O Globo
O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho "01" do presidente da República, se reuniu com Francisco Maximiano, presidente da Precisa Medicamentos — empresa que intermediou o contrato de compra da Covaxin junto ao Ministério da Saúde — em pelo menos uma ocasião. As informações são da revista Veja .

Participaram da reunião, ocorrida em 13 de outubro do ano passado, Flávio Bolsonaro, Francisco maximiano e Gustavo Montezano (presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social [BNDES]) e Danilo Fiorini Jr, descrito com “CEO” da Xis Internet Fibra.

À Veja, o BNDES disse o assunto da reunião "alternativas de financiamento" para o negócio de Maximiniano. Segundo a nota, porém, não houve contratação.

Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro justificou dizendo que conhece o dono da Precisa por amigos em comum, mas que não tem "absolutamente nenhuma" relação comercial ou financeira com o empresário.

Flávio ainda disse que Randolfe Rodrigues (REDE-AP), vice-presidente da CPI, também se reuniu com o dono da Precisa.

"Não vou ser leviano de sugerir que o senador Randolfe Rodrigues levou, ou esteja levando, alguma vantagem comercial da Precisa ou da Covaxin, para fazer o trabalho. O trabalho nosso como parlamentar é sim intermediar muitas vezes para que as coisas aconteçam. Nós temos que ser proativos", disse.

Na sessão da CPI nesta sexta-feira (25), Randolfe disse que Flávio Bolsonaro fez ilações sobre ele "no mínimo criminosas".

"Suscitando uma reunião pública que nós tivemos com essa empresa, no dia 5 de abril, que foi inclusive transmitida pelas nossas redes sociais. Ir atrás de vacina não é crime. Crime foi o presidente da República não ir atrás de vacina", disse. 

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