Após a CPI da Covid requerer condução coercitiva para que Carlos Wizard preste depoimento , o empresário entrou em contato com a comissão, nesta segunda-feira, para que a oitiva seja agendada. Antes de se ver ameaçado com a condução coercitiva, com uso de forças policiais, Wizard havia ignorado as comunicações da CPI.
A defesa do empresário chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal que barrasse a condução coercitiva solicitada pela CPI , mas o ministro Luís Roberto Barroso não atendeu ao pleito.
"Para dar cumprimento à decisão proferida pelo STF no HC 203387, de relatoria do Exmo. Ministro Barroso, solicitamos audiência, se possível ainda hoje, com o sr. Presidente dessa CPI/Pandemia para tratar da designação da data em que ocorrerá o depoimento do Se. Carlos Wizard Martins ou dela ser informado se já houver sido designada. Estamos à disposição para estarmos presentes ainda hoje", escreveu o advogado Guilherme Gordo.
Wizard é investigado pela CPI da Covid suspeito de ter financiado um "gabinete paralelo", fora do Ministério da Saúde, que teria influenciado o governo nas decisões sobre a pandemia. Essas decisões teriam ignorado estudos científicos.