A ex-secretária de Enfrentamento à Covid-19, Luana Araújo —que deixou o Ministério da Saúde apenas dez dias após ser anunciada e criticou com avidez o uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina na CPI— teria sido eleitora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, apontam usuários das redes sociais.
No Twitter, circula um print em que a médica infectologista defende Michelle Bolsonaro, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) e a deputada federal Joyce Hasselman (PSL-SP) — as duas parlamentares se elegeram com o apoio do atual chefe de estado. (Veja abaixo)
"A sororidade só interesa para essas pessoas quando serve à própria causa. Ninguém desse grupo falou sobre a Janaína Paschoal ter sido a deputada mais votaa da história do legislativo; também não mencionaram a Hasselman com mais de um milhão de votos; consideram que o gesto nobre e inédito da primeira-dama algo revoltante e a chamam de "Barbie surda". Esse povo é deprimente, patético e doente", escreveu.
Outros usuários afirmam que Luana teria sido a favor do impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef em 2016, e se mostrado contrária ao programa Mais Médicos — lançado em 2013 pela ex-mandatária para suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil. A médica ainda não se pronunciou sobre o assunto.