Omar Azis (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, e Renan Calheiros (MDB-AL) relator
Divulgação/Agência Senado/Leopoldo Silva
Omar Azis (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, e Renan Calheiros (MDB-AL) relator

O dia da  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quarta-feira, 26, será diferente dos últimos. Hoje não haverá depoimento de testemunhas, mas votação de uma série de requerimentos já encaminhados à mesa diretora para decidir pontos como o retorno do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e a convocação de governadores para depor.

Segundo o presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) estão entre as prioridades do dia votar a convocação de :

  • Arthur Weintraub , ex-assessor do presidente Jair Bolsonaro acusado de comandar aconselhamento parelo da Saúde na pandemia;
  • Governadores e prefeitos  investigados por desvio de recursos federais da Covid;
  • Integrantes do segundo escalão do Ministério da Saúde;

Além das reconvocações de:


Na última terça-feira, 25, após se reunir com Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente o vice-presidente da CPI e o relator do colegiado, Aziz afirmou que há mais de 400 requerimentos de outros membros integrantes da comissão, para a convocação de outras testemunhas, além de pedidos de informação - todos aguardando votação.

"Vamos ouvir especialistas, vamos convocar o segundo escalão do Ministério da Saúde todo — além do Elcio Franco [ex-secretário executivo do Ministério da Saúde], outros também. Vamos convocar o Arthur [Weintraub], que apareceu em um vídeo, em um site. E vão ser reconvocados o Queiroga e o Pazuello", disse o presidente da CPI.

Poderão ser convocados, caso a votação determine, os governadores do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins; e os prefeitos e ex-prefeitos das seguintes capitais: Aracaju, Fortaleza, Macapá, Recife, Rio Branco, São Luiz e São Paulo.

Os senadores governistas devem defender a convocação de opositores do governo, como é o caso de João Dória (PSDB-SP).

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