Na noite de ontem (24), o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello recebeu o protocolo do procedimento disciplinar que foi aberto pelo Exército para apurar sua participação em ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro , no último domingo (23).
Havia a expectativa de que o próprio Comandante do Exército, general Paulo Sérgio , entregasse o formulário. Mas, segundo fontes do UOL , por conta de um "desencontro de horários" o documento foi entregue "em mãos" a Pazuello por outro oficial do Exército.
Somente após a manifestação do ex-minsitro é que o Comandante do Exército tomará uma decisão sobre uma punição ao general. Há pressão na caserna para que, além de ir para a reserva, haja uma punição exemplar. O maior receio de oficiais é o péssimo exemplo que pode ser passado a subordinados do Exército em um ano pré-eleitoral.
A princípio, Pazuello tem até 72 horas para formalizar sua defesa. O prazo, porém, pode ser estendido caso o ex-ministro solicite e tenha a aprovação do Comandante. O procedimento pode durar até 30 dias , afirmam fontes.
A punição pode ser julgada como transgressão leve, média ou grave. No final do processo, o comandante do Exército pode aplicar desde uma pena de advertência até mesmo determinar prisão e exclusão das fileiras do Exército.