Mayra Pinheiro contradisse o depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que alegou que o aplicativo TrateCOV foi hackeado . Entretanto, a secretária afirmou que a plataforma é segura, que o aplicativo teria sido invadido, supostamente, por um jornalista e teve vazamento indevido de dados , mas que não foi hackeado .
“O que houve foi uma extração indevida de dados. Tiramos do ar para investigar o que aconteceu”, afirmou.
Secretária garantiu segurança do sistema criado por técnicos da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, após retornar de Manaus e perceber uma necessidade de atendimento rápido à população. “Os técnicos propuseram desenvolver uma calculadora e, entre 6 e 10 de janeiro, começamos a montar, e no dia 11 foi apresentado o protótipo”.
O relator Renan Calheiros questionou os parâmetros usados pelo TrateCOV e a secretária afirmou que foi utilizado o estudo clínico Androcov. Em complemento, o presidente da Comissão, Omar Aziz, indagou por que o aplicativo não foi utilizado, já que não havia sido hackeado.
A plataforma foi retirada do ar ainda em janeiro, após receber críticas por recomendar tratamento sem eficácia cientificamente comprovada contra a Covid-19 . O sistema criado pelo Ministério da Saúde era utilizado para orientação de profissionais da saúde sobre possíveis tratamentos do novo coronavírus, indicando cloroquina até mesmo para gestantes e bebês em possíveis diagnósticos de Covid-19.