Pressionado pela perda de popularidade em pesquisas recentes de avaliação do seu governo, pelas mudanças no xadrez eleitoral com o retorno à cena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no xadrez eleitoral, e fazendo comentários públicos frequentes sobre as eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro
intensificou a agenda de viagens com atos que, além de descumprirem normas sanitárias contra a Covid-19, assemelham-se cada vez mais a comícios eleitorais.
Somente em abril, mês mais letal da pandemia no país, foram seis agendas fora de Brasília. Em maio, elas já somam oito. A mais recente, neste domingo, no Rio
, em que cruzou diversos bairros da cidade de moto, antes de encerrar com um discurso no Aterro do Flamengo.